Espetáculo selecionado como um dos melhores da dança de 2014 – Jornal O Globo
Terceira e última parte da trilogia que discute Hip Hop e fragilidade, Olho Nu não se pretende um fechamento. Ao contrário, essa nova pesquisa trouxe muitas questões,entre elas, uma que se impôs de modo fundamental: Que ideias já foram esgotadas nesse processo, e quais necessitam de continuidade? Ainda como mote, o desejo de desnudar o dançarino de rua, ressaltando as fragilidades deste corpo potente, e ao mesmo tempo, revelar todo o potencial criativo existente por trás destas fragilidades.Uma vez mais, a repetição que busca transformação. Uma vez mais, a busca por formas de composição que extrapolem o lugar comum dessa técnica. Uma vez mais, alimentar a reflexão sobre este corpo que se atém no papel de entreter e atender expectativas daquele que assiste. Uma vez mais, oferecer ao expectador um olhar diverso e aproximado do universo Hip Hop e de sua dança. E nesse caminho, seguir acompanhado/assombrado pela pergunta: Como abordar de modo diferente as mesmas questões?
“Ponto de Parada” – Performances de Rua
“Num ponto de ônibus qualquer, pessoas em trânsito, à espera. Nesse torpor rotineiro,o que se passa em suas cabeças? Muitas informações na rua, e por haver tanto, nada
mais cola, nada permanece”.Oito bailarinos misturados às demais pessoas, aguardam o ônibus. Nesse meio termo, pausas em grupo, passos de dança isolados, juntos, misturados. A proposta é simples:trazer um estranhamento, e quem sabe, acordar aquele que espera bem ao lado.
“Escuta” – Performances de Rua
Nesta intervenção, bailarinos com fones de ouvido desplugados oferecem aos transeuntes a possibilidade de um contato, que se dá através das extremidades do fone. E nessa possibilidade pode surgir uma troca, verbal e não verbal, uma comunicação que se dá de corpo para corpo.
Serviço:
14/08- Largo de São Sebastião
15h- Performance de Rua – ESCUTA
17h- espetáculo de hip hop e dança contemporânea Olho NU
15/08- Praia da Ponta Negra
15h – Performance de rua/ PONTO DE PARADA
17h- espetáculo de hip hop e dança contemporânea Olho NU
Classificação livre e indicativa para todas as idades
Entrada franca
Ficha técnica:
Direção geral e concepção: Renato Cruz
Assistente de direção e preparação corporal: Aline Teixeira
Direção de produção: Steffi Vigio
Intérpretes criadores: Jefte Francisco, Raphael Lima (Russo), Luciana Monnerat,Luciano Mendes (Duly Omega), Daniel Oliveira (Kiriku), Fábio de Andrade (Fábio Max), Marjory Lopes e Mailson Morais.
Design Gráfico: Isabela Schubert
Assessoria de imprensa: Claudia Bueno
“Este projeto integra o Circuito Funarte Cena Pública 2016”.
Sobre a Cia Híbrida
Criada em 2007 e dirigida pelo bailarino e coreógrafo Renato Cruz, a Companhia Híbrida é hoje uma das mais atuantes do Rio de Janeiro. Recebendo diversos prêmios, como Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna, Fundo de Apoio à Dança, entre outros, esta cia já dançou em inúmeros festivais, mostras e temporadas por todo o Brasil e em países como Costa Rica, França, Portugal e Alemanha. Teve os trabalhos Olho Nu e Non Stop eleitos entre os melhores espetáculos de dança nos anos de 2014 e 2015,respectivamente, pelo Jornal O Globo. Em 2016 a Companhia Híbrida entra em seu décimo ano de existência, que será comemorado através do projeto Companhia Híbrida
– 10 anos, patrocinado pela prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, através do III Fomento à Cultura Carioca – Viva a Arte.
Deixe uma Resposta