Além de ser a data em que se comemora o aniversário da mais antiga instituição cultural brasileira, a Biblioteca Nacional, 29 de outubro é também o Dia Nacional do Livro. Para a atual gestão do Ministério da Cultura (MinC), a leitura é um dos principais mecanismos de construção de igualdade e de qualidade de vida.
Nesse sentido, o MinC vem estreitando suas relações e parcerias com o Ministério da Educação (MEC), por meio de programas como o Mais Cultura nas Escolas e o Mais Cultura nas Universidades, entre outras atividades de formação.
“É preciso criar um ambiente favorável à leitura, especialmente em um país onde os índices de leitura são baixos como o Brasil. Todas as pesquisas mundiais (sobre o assunto) dizem que três entes são fundamentais: a família, a escola e as bibliotecas”, destaca o ministro da Cultura, Juca Ferreira. “A gente ainda não conseguiu afirmar a leitura como uma porta para a aventura intelectual, para o deleite estético, o conhecimento, o crescimento individual e para o crescimento do país, para que a gente possa resolver os grandes desafios do século 21”, completa.
Atualmente, a leitura não precisa se restringir ao formato do livro. Ela pode ser feita em outros equipamentos, como um leitor digital ou um aparelho celular, desde que o acesso seja amplo e irrestrito e a prática, difundida.
Com objetivo principal de dar acesso a todo cidadão ao livro e à leitura, o Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL) foi instituído pelos ministérios da Cultura e da Educação em 2006. Ele consiste em um conjunto de projetos, programas, atividades e eventos na área do livro, leitura, literatura e bibliotecas em desenvolvimento no País.
O plano implanta e moderniza bibliotecas, concede bolsas e prêmios literários a escritores e cria Pontos de Leitura, por meio da Diretoria de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas (DLLLB), do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBC) e da Fundação Biblioteca Nacional (FBN) – todas vinculadas ao MinC.
“É preciso reconstituir desde os primórdios a relação com o livro e com a leitura para que a gente possa ser, de fato, bem-sucedido, e daqui a uns cinco, dez anos, a gente tenha um outro País em relação com o livro e a leitura”, ressalta o ministro.
Deixe uma Resposta